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INTERCÂMBIO INTERNACIONAL PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM: PARTE I


Este post está destinado aos estudantes de enfermagem e enfermeiros que já pensaram ou ainda pensam em ter alguma experiência profissional em outro país. Está dividido em duas partes: a primeira iremos mostrar como essa experiência pode fazer diferença na formação profissional; a segunda parte será abordado aspectos importantes no planejamento dessa empreitada.


A oportunidade de vivenciar e aprender enfermagem em um ambiente e cultura bem diferente de seu país de origem, permite que o estudante enquanto enfermeiro perceba a enfermagem por outras perspectivas, que podem influenciar diretamente em sua prática assistencial e gerencial.


São muitas as vantagens que o intercâmbio internacional pode trazer à formação profissional, tanto relacionadas ao desenvolvimento técnico-científico, cultural e pessoal quanto pelas ideias inovadoras que podem aflorar e serem aplicadas no Brasil. Isso contribui para o desenvolvimento de enfermeiros críticos e reflexivos, comprometidos com a saúde global, com a compreensão sociocultural da saúde, com a Enfermagem e o país e, consequentemente, amplia sua autonomia profissional.


Entretanto, a barreira linguística pode ser considerada como o principal desafio a ser enfrentado por qualquer estudante que decide vivenciar um intercâmbio. A comunicação em outro idioma envolve um processo de adaptação vivenciado por qualquer estudante estrangeiro, o que pode provocar um impacto significativo nessa experiência. Por isso, a escolha do país para vivenciar esse intercâmbio torna-se um aspecto importante e, muitas vezes, decisivo. Considerando esse aspecto, um nível de proficiência elevado pode evitar problemas como o isolamento social, favorecendo a interação e o progresso do estudante.


Mas, sem dúvida o crescimento e o desenvolvimento pessoal são aspectos que mais deixam marcados na vida do estudante. É nessa dimensão que se destacam os fatores mais importantes durante a experiência do intercâmbio, dentre eles podemos citar o planejamento de atividades diárias e finanças, o conhecimento de outras culturas, pessoas e o crescimento de seu networking. Nesta perspectiva, podemos dizer que a experiência internacional é vista como uma oportunidade para desenvolver-se como pessoa e também como um meio de buscar conhecimento acadêmico e desenvolvimento profissional.


E você, já pensou em vivenciar um intercâmbio profissional internacional?


Leia mais sobre em:


Campbell J, Li M. Asian students’ voices: an empirical study of Asian students’ learning experiences at a New Zealand University. J Stud Int Educ. 2008;12(4):375-96.

Disponível em: http://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1028315307299422


Carvalho JL, Backes DS, Lomba MLLF, Colomé JS. Intercâmbio académico internacional: uma oportunidade para a formação do futuro enfermeiro. Rev Enf Ref [Internet]. 2016 [citado 2017 jul. 04];Série IV(10):59-67.

Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/ref/vserIVn10/serIVn10a07.pdf


Guedes GF, Cavalcante IMS, Püschel VAA. International academic mobility: the experience of undergraduate nursing students. Rev Esc Enferm USP. 2018;52:e03358.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v52/en_1980-220X-reeusp-52-e03358.pdf


Green BF, Johansson I, Rosser M, Tengnah C, Segrott J. Studying abroad: a multiple case study of nursing students’ international experiences. Nurse Educ Today. 2008;28(8):981-92.

Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18692278



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