O CUIDADO DE ENFERMAGEM PODERÁ SER SUBSTITUÍDO POR RÔBOS?
Pepper – robô humanoide da empresa SoftBank
Estamos vivenciando a ERA DA TECNOLOGIA. De fato, o avanço científico tecnológico está cada vez mais presente em nosso cotidiano, pois novidades tecnológicas surgem a cada dia e já fazem parte de nossas atividades diárias. Acredita-se que em breve o mundo estará na ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, pois após a invenção dos computadores há cerca de 50 anos, eles se tornaram cada vez mais complexos e sofisticados, sendo que, nos últimos 10 anos, a tendência dessa dinâmica é que tenhamos a evolução tecnológica cada vez mais sensível e hábil às nossas máquinas e maquinarias - próteses, e que essas venham a nos superar pontualmente em vários segmentos cotidianos específicos, de forma a nos substituir em vários setores da vida e do trabalho, dando início a essa nova era.
Será que no futuro, o CUIDADO DE ENFERMAGEM também será substituído por meio da inteligência artificial, ou seja, seremos substituídos por robôs?
É comum ouvirmos relatos de enfermeiros em que discutem “que nada e ninguém substituí o cuidado”, mas é fato, a tecnologia vem ocupando cada vez mais espaços de trabalho e temos que olhar para essa realidade, pois pesquisas com inteligência artificial para o cuidado em saúde já é uma realidade e não ficaremos de fora nessa nova era.
Por exemplo, em um Centro de Pesquisa em Lisboa, o qual investe em pesquisas para doenças degenerativas como o câncer e doença de Alzheimer, o cuidado é também o foco do pesquisador José Cruz, doutor em
que desenvolveu robôs que substituem enfermeiros na prestação de cuidados a pacientes em tratamentos prolongados, depois que eles deixam o hospital, justificado pela real necessidade de que esses pacientes possam receber alta o mais rápido possível para conforto, mas também para prevenção de Infecção hospitalar e diminuição dos custos hospitalares. Esse robô passa para os médicos todos os sinais vitais, além de fazer consultas por videoconferência.
Mas, os japoneses são os pioneiros nessa tecnologia, pois o Japão lidera o mundo na robótica avançada. Neste país, mais de um quarto da população tem mais de 65 anos, assim cerca de 5 mil lares para cuidados de idosos estão testando a nova tecnologia, pois o Japão ainda enfrenta a falta de profissionais para o cuidado, em contrapartida, a população japonesa, culturalmente é mais receptiva a tecnologia dos robôs.
Percebe-se que a motivação em Portugal e no Japão são diferentes, porém ambos têm o mesmo objetivo: substituir o cuidado de enfermagem por robôs. Sabemos que se trata de um alto investimento tecnológico, mas extremamente possível para o futuro da Enfermagem.
E você? O que pensa sobre essa temática? Você acredita que um robô pode substituir o Enfermeiro?